Olá! Você já ouviu falar sobre TDAH?
Quando ouvia alguém dizer que uma pessoa tinha TDAH, não sabia do que se tratava. Então no início da pandemia entrei em um grupo de estudos, coordenado pela Ma. Eliana Ribeiro, onde ela nos dá oportunidade de aprender através dos debates nos encontros ao final do dia. Foi em um desses debates que aguçou a minha curiosidade e decidi partir para os estudos! Comecei a investigar sobre o tema, e, entendi que o TDAH é um transtorno real e tem fundamento. É basicamente uma condição
do funcionamento cerebral em prejuízo que demanda dos profissionais compreensão
e abordagem específicas.
há pessoas que tem apenas o déficit de atenção, mas não é hiperativa. Hiperatividade é um sintoma, não é doença, pois ele é
neurobiológico, não familiar, hereditário. A pessoa por si só, ser hiperativa
não significa que ela tem TDAH.
Será que somente com o uso contínuo do remédio, a criança já melhora? Já fica tranquila, ou pode voltar a escola?
A resposta é não! Isso porque o medicamento não é de
responsabilidade, mas é para a melhora da escolarização, ou seja, o medicamento consegue apenas minimizar
alguns sintomas mais evidentes.
Estava assistindo a uma palestra,( não me lembro onde rsrsrs) em que o palestrante comentou que 80% das crianças com TDAH precisam continuar
tomando a medicação na adolescência e as outras 20% tendem a desaparecer todos
os sintomas na adolescência caso o
tratamento e as intervenções forem feitas desde a descoberta, com o
diagnóstico.
O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade, quanto mais cedo, melhor,sendo que esse diagnóstico deve ser sempre observacional e clínico, feito
apenas por profissionais envolvidos, pois pode está associada a outras
situações, tanto clínica quanto pedagógicas, baseado no DSM 5 no CID, escala de
avaliação do comportamento, relatórios da escola, e de uma equipe multidisciplinar.
Existem vários problemas e situações que a criança começa
apresentar ainda na infância, caso não seja tratado, continua na adolescência
até chegar a fase adulta, ai os prejuízos já são maiores. Como exemplo dos prejuízos, tem se a
dificuldade de aprendizagem, dificuldade em cumprir tarefas, de tempo, as vezes tem um ritmo e não
consegue fazer algo em tempo hábil, dificuldade na alimentação e em memorizar.
O ideal para trabalhar uma criança com TDAH, são jogos e
atividades, como jogos de curta duração, que estimula o
bom comportamento e auto controle, com poucas informações e que desperte o
interesse do aluno.
Existem vários livros de escritores renomados que têm
empenhado em observar e estudar sobre o TDAH para nos orientar no dia a dia
através dos seus escritos, com excelentes informações. Livros que falam desde a
infância e adolescência até a fase adulta.
Para os pedagogos, psicopedagogos e neuropsicopedagogos, sugiro fazer a leitura desses 3 livros:
Caro leitor! Enquanto não existir a cura, a
melhor maneira é continuar com
tratamento e as intervenções, fazendo o uso do medicamento, é claro!
E vamos continuar os nossos estudos!
Abraços pedagógicos!
Fabíola Tim Morais
Nos acompanhe pelo instagram @timoraes
Fonte: espacocriatividadefabiolatim
imagens da internet.